NOVA ÉTICA SOCIAL OU “RESULTADO SOCIAL” PARA SOBREVIVER AO MERCADO, ESG
24/10/2022

NOVA ÉTICA SOCIAL OU “RESULTADO SOCIAL” PARA SOBREVIVER AO MERCADO, ESG

Nossa convidada Dra. Renata Rangel Macedo, aborda o “S” de Social dentro do ESG, a Nova Economia coloca as pessoas no tripé para sobrevivência de uma empresa no mercado. A Felicidade trás equilíbrio, reais propósitos, engajamento e motivação. O Homem desde seus primórdios sempre lutou para maximizar seus resultados, na caça, extração ou agricultura. Temos a sensação que a vida no campo é fácil e equilibrada: Comece preparando o solo, semeie suas melhores sementes, e reze para chover o suficiente, nem de menos e nem demais, afaste as pragas, e colha na hora certa, caso alguma destas vareáveis não aconteça, o resultado não é o esperado, frustação. Gestores tem que entender que a felicidade é a chave para o sucesso no bom clima organizacional, nada de assistencialismo, cinismo ou hipocrisias para resultado. Empresas e gestores que não enterrem bem este princípio, terá que administrar uma empresa criando uma marca na distopia, baseada na opressão, antidepressivos, e assinando alguns TAC (Termos de Ajustes de Conduta) pelos vários tipos de assédios ou simplesmente, retroagir e sucumbir ao mercado. Exemplos com o do Butão primeiro país do mundo a pensar na felicidade como um indicador de orientação para políticas públicas. Espremido entre Índia e China, no Himalaia, o país é o criador da "Felicidade Interna Bruta" (FIB), baseada em dados de bem-estar, cultura, educação, ecologia, padrão de vida e qualidade de governo. O conceito é do rei Jigme Singya Wangchuck, que disse em 1972 que a FIB butanesa é melhor do que o Produto Interno Bruto (PIB) utilizado no resto do mundo. No ano passado um projeto FIB na cidade de Angatuba, no interior do estado de São Paulo, obteve resultados muito positivos. E agora estão em andamento projetos-piloto em Campinas, em parceria com a Unicamp, em Itapetininga e também em São Paulo capital. Há uma longa lista de comunidades, municípios, e até empresas, que estão ansiosas por aplicar o FIB, o debate feito no Brasil é concomitante ao realizado no Reino Unido e na França na busca de outros medidores sociais mais avançados que o PIB. Mas nada saiu do papel, porém há empresas que acreditam que a felicidade da lucro pois, trabalhadores felizes faltam menos 36%, têm menos 45% de vontade de mudar de empresa e sentem-se 9% mais produtivos; segundo o estudo “Happiness Works 2021”, a felicidade das empresas resulta, não tanto de benefícios atribuídos aos colaboradores – como cheques para academia ou oferta de fruta, por exemplo, mas de uma forte cultura organizacional. “Ainda bem que as empresas têm este tipo de benefícios, mas trata-se apenas de momentos. Se quer realmente investir no bem-estar das pessoas, tem de criar cultura. É esta a visão estratégica que ainda falta. Independente do setor no qual trabalham, os momentos que os fazem mais felizes no contexto profissional, dizem os colaboradores, são as relações entre os colegas, o reconhecimento, a entre ajuda, os eventos, os resultados, os clientes felizes, o ambiente interno, a aprendizagem e, finalmente, a evolução profissional. Crucial na felicidade dos colaboradores é a existência de um propósito. “Devemos escolher entre produtividade e felicidade? Entre vida pessoal e vida profissional? Ou entre família ou carreira? Lucro ou propósito? Devemos decidir isto? Não. Devemos, sim, decidir todos juntos”. “Devemos pôr estes valores todos juntos. Decidir entre recursos econômicos e recursos humanos, é um grande erro. O mundo não está dividido entre “o que é” e o “que não é lucrativo”.

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